Existem cerca de 800 milhões de pessoas obesas ao redor do mundo. Mas a doença ainda carrega conceitos errôneos e estigmas substanciais, representando barreiras significativas à sua prevenção e tratamento.
Muitos ainda consideram a obesidade uma opção de estilo de vida, muitas vezes atribuindo-a à falta de força de vontade ou inatividade e que é melhor tratada apenas com dieta e exercício. No entanto, a obesidade é agora cientificamente reconhecida pela maioria dos principais grupos médicos como uma doença crônica complexa causada por interações entre fatores genéticos, comportamentais, socioeconômicos e ambientais.
Muitas pessoas e até profissionais de saúde estão mais dispostos a tratar as consequências da obesidade do que a própria doença, apesar da disponibilidade de tratamentos seguros e eficazes. Múltiplas diretrizes clínicas recomendam um tratamento para obesidade que vá além da dieta e do exercício sozinho, e particularmente para obesidade grave, onde a cirurgia bariátrica é o tratamento mais eficaz disponível, mas raramente é utilizada.
Pesquisas mostram que 80-90% das pessoas com obesidade que perdem peso somente com a dieta e exercícios o recuperam. Apesar dessa realidade, os pacientes com obesidade ainda enfrentam desafios significativos para receber tratamentos a longo prazo mais eficazes.
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